sábado, 22 de setembro de 2012

Meu primeiro prato indiano
















Esta foi uma experiência que deu certo! Receita totalmente inventada! Outro dia meu pai nos levou para comer num restaurante fast food indiano, o Madhu, que fica na Rua Augusta. Adorei! Principalmente porque lá eles sabem o que é o veganismo e o que uma pessoa vegana pode ou não comer! Ah... se todos os lugares fossem assim...

Lá eu comi um tipo de uma panqueca de arroz bem cremosa no centro que tem o nome de appam. Fui pesquisar e descobri que essa não é uma receita simples, pois a massa precisa ficar fermentando e blá blá blá... e resolvi inventar a minha, feita rapidinha depois de um dia de trabalho. Claro que não ficou igual, mas ficou bem gostoso! Para acompanhar fiz o que chamei carinhosamente de gororoba indiana, mas se alguém tiver outra sugestão de nome, estou aceitando!

Para o pseudo-appam bati no mixer umas 4 colheres de farinha de arroz tostada, 1 colher de sobremesa de fermento químico, meia xícara de água, 1/3 de xícara de leite de coco, sal, suco de meio limão e uma colher de chia. Untei a frigideira com óleo de coco (mas é claro que pode ser outro!) e fritei como uma panqueca, tentando deixar um pouco mais de massa no meio para o efeito "cremosinho no centro".

Para a gororoba, usei 1/2 xícara de arroz cateto integral, 2 xícaras de água, 3 batatas doces orgânicas pequenas, 1 batata grande e 1 cenoura descascadas e picadas, 3/4 xícara de leite de coco, sal e todos os temperos aromáticos que eu encontrei em casa: noz moscada, cominho, açafrão e uma massala que meu pai trouxe da índia, que, para quem gosta, pode ser substituída por curry.

Primeiro coloquei o arroz para cozinhar na água. Enquanto isso, descasquei e cortei as batatas e cenoura e joguei na panela. Acrecentei o leite de coco e os temperos e deixei cozinhar até amolecer o arroz e as batatas. Servi com o pseudo-appam.

Fez muito sucesso com o carnívoro lá de casa! :-)

Incorporando uma tradição familiar: espaguete ao sugo de domingo
















Alguns dias atrás eu tive um treinamento sobre cultura caiçara e fiquei encantada! Principalmente com a parte da alimentação, claro! Mas depois eu fiquei pensando: qual é a minha cultura? Qual é o modo de vida das pessoas do interior de São Paulo? Que hábitos dos meus antepassados eu mantenho? E como foi difícil de responder!

Enfim lembrei que minha vó faz macarrão todo domingo! Falei com ela e ela me contou que para os italianos quinta e domingo são dias de comer macarrão! Então resolvi que a partir de agora quinta e domingo são dias de pratos italianos veganos na minha casa! De domingo, sempre massa! De quinta, vou tentar outras coisas também, como polenta, bife à parmegiana, risotos etc.

Espero que com isso eu estude um pouco mais da culinária italiana e me sinta mais próxima das minhas origens... quem sabe daqui um tempo eu procure saber mais sobre a culinária estoniana também! hehe..

Decidi que não vou me preocupar em fazer coisas muito mirabolantes. Quando der vontade e eu tiver tempo, tentarei fazer macarrão caseiro, mas enquanto isso não acontece fico com receitas rápidas e práticas mesmo!

Começando pelo mais tradicional espaguete ao sugo! Esta receita eu fiz no último domingo, em que eu estava trabalhando e tinha apenas uma hora entre sair do trabalho, cozinhar, comer e voltar pro trabalho (tá certo que eu moro perto, mas mesmo assim é corrido!). E também essa é a prova de que ninguém precisa usar molho pronto pra fazer macarrão ao sugo por preguiça. Devo ter demorado no máximo 20 minutos para preparar tudo. Claro, eu sei que eu não usei lindos tomates frescos e orgânicos e sim tomates enlatados, mas já faz uma diferença enoooorme em relação ao molho pronto.

Fiz assim:
Coloquei para ferver bastante água em uma panela grande, com um fio de óleo e sal. Enquanto isso, preparei o molho: bati com o mixer uma lata de tomates inteiros, uma cebola pequena orgânica, o equivalente a 1 dente de alho de alho já picado (depois que meu tempo para cozinhar diminuiu comecei a comprar alho já picado e achei que facilitou muito a minha vida), além de sal, mix de pimentas do reino preta, branca e rosa moídas na hora e um pouquinho de açúcar mascavo. Já aprendi que melhor do que açúcar é usar uma cenoura para tirar a acidez do molho, mas eu não tinha cenoura. 

Depois, coloquei aproximadamente 200g de espaguete grano duro sem ovos para cozinhar até ficar al dente. E enquanto isso, coloquei o molho para ferver em outra panela, acrescentando manjericão seco (infelizmente não tinha fresco em casa).

Juntei os dois e hum.... almoço rápido para dois e mantendo a tradição familiar! :-)

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Bolo de fubá e amendoim

















Eu que não gostava de nenhum doce de amendoim, de repente comecei a gostar! Este bolo foi inspirado na receita de bolo de fubá com goiabada da Renata. Como eu não tinha goiabada e tinha manteiga de amendoim precisando ser usada, resolvi inventar e deu certo!


Ingredientes:
1 xícara de farinha de trigo branca
1 xícara de fubá
2/3 de xícara de açúcar mascavo (dá pra fazer com açúcar demerara também, usando uma quantidade menor)
1 colher de sopa de fermento químico
1 colher de café de sal
1 colher de sobremesa de sementes de erva doce
1/3 de xícara de óleo vegetal
1 xícara de água
1 colher de sopa de manteiga de amendoim (a que eu usei não tem nem sal, nem açúcar)


Preparo:
Pré-aqueci o forno e untei com óleo uma assadeira redonda com furo no meio de 22 cm. Misturei todos os ingredientes secos e depois acrescentei o óleo, a água e a manteiga de amendoim. Mexi bem com uma colher até incorporar toda a manteiga à massa. Despejei a massa na fôrma e levei ao forno por aproximadamente 30 minutos (usei a técnica do palito para ver se o bolo estava pronto).

Deixei o bolo esfriar um pouco, tirei da fôma e joguei a cobertura por cima. Para a cobertura, misturei a olho: açúcar mascavo, manteiga de amendoim e um pouco de água. Levei ao fogo até derreter a manteiga.

Testado e aprovado e muuuuito fácil de fazer! :-)