quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Beterraba recheada com vegarela
















Ainda na seção "tofu que eu fiz em casa", segue uma simples receita com cara de sofisticada, inspirada em um prato do Tal Ronnen.

Existem várias receitas de tofupiry e vegarela - queijos veganos com base de tofu - pela internet. Eu olhei várias e fiz assim:

O tofupiry: bati no liquidificador tofu, azeite, polvilho (na proporção 1/5 da quantidade de tofu), sal e limão (como o tofu caseiro é feito com limão, ele já fica meio azedinho, então não é bom colocar muito).

A vegarela: bati no liquidificador tofu, azeite, levedo de cerveja (aproximadamente 1/5 da quantidade de tofu), açafrão e sal.

A única dificuldade foi bater uma quantidade pequena no liquidificador, porque eu tive que ficar parando e mexendo com a colher para poder misturar bem os ingredientes.

Comparando os dois, a receita com polvilho, o tofupiry, ficou mais consistente quando levada ao fogo (forno, micro-ondas...). Mas os dois ficaram gostosos e bem parecidos. Dá pra passar no pão, fazer pizza e... rechear beterraba!

Quando eu vi a beterraba gigantesca que veio na cesta de orgânicos, na hora me lembrei do prato do livro  "The conscious cook", do Tal Ronenen - ravióli de beterraba recheada com queijo de castanha de caju. A dele é feita com fatias finíssimas de beterraba crua, marinadas. A minha, eu preferi fazer no forno e cortar depois. Não fiz questão das fatias finíssimas porque estava com pressa de comer!

Para a beterraba, embrulhei-a no papel alumínio com todas as ervas frescas que eu tenho aqui em casa: manjericão, alecrim, orégano, sálvia e hortelã, mais o mix de pimenta do reino preta, branca e rosa, sal e um fio de azeite. Levei ao forno por 1 hora e meia (era um beterrabão!). Depois de assada, cortei em fatias. Coloquei no prato uma fatia de beterraba, por cima uma colher de vegarela e cobri com outra fatia de beterraba.

Eu comi como se fosse a "carne" no prato, com arroz integral, lentilha e farofa de folha de cenoura. Mas acho que rola comer como prato único também, como um ravióli mesmo!  



domingo, 16 de outubro de 2011

Receita 3 em 1: leite de soja, tofu e hamburguer
















Nessa semana eu participei do 1º CEVEG - Ciclo de Estudos sobreVegetarianismo e Ética. Foi muito legal! Encontrar pessoas que estão pensando coisas que você também pensa é uma injeção de ânimo! Durante a oficina de culinária vegana do evento aprendi muitas coisas, inclusive a fazer tofu caseiro! Eu que não gostava de tofu, achei tão legal poder fazer em casa que resolvi experimentar! ADOREI! Uma pena não saber o nome do rapaz que me ensinou...

A receita é 3 em 1 porque primeiro você tem que fazer o leite de soja. Do leite, se faz o tofu. E do resíduo do leite, se faz o hambúrguer ou qualquer outra coisa que vier à cabeça.
Para fazer aproximadamente 1,2 litro de leite de soja é preciso deixar1 xícara de grãos de soja de molho de um dia para o outro, depois de escolher e lavar bem os grãos. Se for deixar mais que 12 horas, é preciso trocar a água no meio do tempo. Mas entre 8 - 12 horas de molho são suficientes.

Depois de passadas as várias horas, é preciso lavar novamente os grãos hidratados. O recomendado é descascar os grãos. Mas a decisão depende da sua paciência. Apenas para animar, não é tão difícil quanto parece. O próximo passo é bater a soja com 1,2 L de água no liquidificador para fazer o leite. Como essa quantidade é grande, recomendo dividir a soja e a água na metade e bater duas vezes. Um filtro no liquidificador vai facilitar bastante o trabalho, já que separa o leite do resíduo. Senão, é preciso coar. Para finalizar, o leite deve ser fervido, tomando cuidado porque quando ferve, ele sobe igual leite de vaca. Depois, se recomenda retirar a nata que se forma por cima. Pode-se repetir esse processo algumas vezes. Parece que o gosto do leite fica melhor, mas eu não testei. Esse leite pode ser bebido (eu não gosto!) ou usado em receitas para substituir o leite de vaca.

O tofu eu fiz assim:
Depois de ferver o leite de soja, desliguei o fogo e deixei esfriar por 3 minutos. Depois, acrescentei o suco de 1 limão e misturei. O leite talha e se separa em tofu e soro. Depois disso, levei novamente a mistura ao fogo baixo e deixei fervendo por 10 minutos (nesse ponto o leite não sobe mais). Em seguida, desliguei o fogo e deixei o conteúdo da panela descansando e esfriando por uma meia hora. Não sei se isso é necessário, mas eu tive vontade de fazer... O próximo passo é coar o tofu, jogando fora o soro. Eu fiz de duas formas: uma usando filtro de café, como se fosse uma coalhada. Deu certo, mas o tofu fica bem molinho, mesmo depois de apertar bem. No dia seguinte, fiz de novo usando um pano para coar. Deixei o pano em uma peneira, com um recipiente embaixo para coletar o soro e um peso em cima para fazer pressão. Consegui um tofu um pouco mais durinho. Mas ainda preciso aprimorar essa etapa... Para armazenar é preciso colocar em um potinho cheio de água e trocar a água todos os dias. Penso que se for temperado, com sal, azeite, ervas, por exemplo, não precisa, mas não testei. Na água ele dura 7 dias.
















E o hambúrguer eu fiz assim:
Misturei o resíduo do leite de soja com temperos (usei tempero pronto, salsinha e cebolinha frescas e meia cebola picada) e farinha de rosca até dar para moldar com as mãos. Fiz os hambúrgueres e fritei. Para acompanhar, tinha tomatinho picado com azeite e orégano, cebola frita com shoyo, maionese vegetal (comprei pronta), mostarda e ketchup. Hum.... Ficou bom, hein?! Aprovado pelo carnívoro da casa! :-)







sábado, 27 de agosto de 2011

Polenta cremosa com Jiló
















Da série receitas rápidas, esse almoço saiu em 20 minutos! Comemos em duas pessoas, mas pra quem gosta de comer bastante vale a pena ajustar as medidas...

Fiz assim:
Para fazer o molho de tomate rapidinho e com gostinho de caseiro usei uma lata de tomates inteiros no molho, fácil de achar no supermercado. Ele é um pouco mais caro do que o molho pronto, mas vale a pena! Cortei meia cebola em quadradinhos e refoguei com os tomates, picados grosseiramente em um fio de azeite. Acrescentei o molho que vem na lata, folhinhas de manjericão fresco e sal. Deixei ferver por uns 3-5 minutos. 
Para a polenta, misturei fora do fogo 1 cubo de caldo de legumes, 1 xícara e meia de fubá e 3 xícaras de água. Se você tiver caldo de legumes caseiro, certamente ficará melhor! Cozinhei o fubá em fogo baixo, mexendo sempre, por uns 10 minutos. No final, acrescentei um pouco de sal e meia caixinha de creme de leite de soja. Por isso, polenta cremosa!
Para o Jiló, além deste picado em pedaços grandes, usei tomatinhos cereja cortados ao meio. Refoguei tudo com azeite e temperei com sal e pimenta.

Simples, rápido, barato e muito gostoso! :-)



domingo, 21 de agosto de 2011

Beterraba ao forno
















Uma das grandes dificuldades de ter dietas diferentes das consideradas comuns é comer fora de casa. E isso inclusive desencoraja muitas pessoas que não curtem cozinhar a mudar os hábitos... Recentemente estive na Austrália e na Nova Zelândia e o que mais me impressionou por lá foi que absolutamente TODOS os restaurantes tinham opções vegetarianas!!! E GRANDE PARTE tinham opções veganas no cardápio. Acho que aqui no Brasil até que isso tem melhorado, mas tá bem longe do ideal...

Outra coisa que eu reparei foi que: quando você diz que tem uma restrição alimentar, tipo: "eu não como queijo", ninguém te olha como se você fosse de outro planeta!!! Ao contrário, as pessoas fazem de tudo para solucionar o seu "problema". Isso pode parecer uma coisa boba... Mas pra quem recebe uma careta toda vez que explica de que jeito come, é muito chato!!! Uma, duas vezes, tudo bem, mas 100 caretas já começa a irritar... hehehe...

Enfim, mas para quem gosta de cozinhar, aí vai uma receitinha fácil que pode ser feita com vários outros vegetais, tipo batata, cenoura, abobrinha, brócolis etc. Além disso, é uma ótima dica para quem acha que descascar beterrabas não é a coisa mais prazerosa do mundo.

Lavei as beterrabas e embrulhei em papel alumínio junto com uma cabeça de alho cortada na ponta, um galinho de orégano fresco, sal, pimenta e azeite. Coloquei o embrulho numa assadeira e levei ao forno por aproximadamente 40 minutos. Depois de cozidas, esperei um pouco para as beterrabas esfriarem e aí sim retirei a casca! Beeem mais fácil! O único inconveniente é ter que esperar esfriar um pouco pra não queimar os dedinhos! :-)

Na hora de servir, quem gosta pode espremer o alho sobre as beterrabas. Hummmm!

OBS: post inspirado em conversa com minhas/meus queridas/os amigas/os no Kawabanga em São Carlos! :-)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Espaguete ao alho (poró) e óleo com pistache

















Receitinha feita em no máximo 15 minutos e com cara de sofisticada! Devo agradecimentos especiais a minha prima Raquel que, como sempre, trouxe um pacotão de pistaches!!!! :-)

Cozinhei o espaguete em água fervendo com um fio de óleo e sal até ficar al dente. Enquanto isso cortei um talinho de alho-poró em rodelas e descasquei um punhado de pistaches. Em uma frigideira, coloquei um fio generoso de azeite, refoguei o alho-poró, acrescentei os pistaches, um pouco de sal e coloquei o macarrão já cozido e escorrido para lambuzar no molho. Prontinho!

A única coisa é que essa receita me deu uma dúvida cruel: será que dá pra usar as folhas do alho-poró??? Alguém sabe??? Pois guardei as que sobraram aqui até descobrir a resposta! :-)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Farofa de folha de cenoura
















Mais sustentável (e econômico) do que comprar produtos ecologicamente corretos, diretamente de produtores locais ou que não usem matéria prima animal é usar o que a gente já tem em casa, na despensa, nos armários do banheiro, da área de serviço, no guarda-roupa etc. Tentei fazer esse exercício aqui em casa e sobrevivi muito bem mesmo com a geladeira parecendo vazia e os potes de shampoo e de cremes no finalzinho! ;-)

Seguindo esse espírito, essa receita simples e deliciosa utiliza um ingrediente muito desprezado sem nenhuma explicação plausível: folhas de cenoura.

Dessa vez a receita vai ser com medidas a olho, porque é assim que eu faço! ;-)
Lavei e cortei beem fininhas as folhas (e talos) da cenoura, acho que eram seis talos. Cortei uma cebola em rodelas. Fritei a cebola em uma quantidade generosa de óleo até que ficassem bem torradinhas. Acrescentei as folhas da cenoura e deixei fritar mais um pouco. Para temperar, usei gersal, mas pode ser só sal mesmo. Acrescentei farinha de milho até achar que estava bom e misturei tudo, ainda com o fogo aceso. Pronto! 

Para ficar gostosa não se pode economizar muito no óleo, por isso não é lá a receita mais light do mundo. Mas vale a pena!


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Panqueca vegana
















De fato, não tenho tido sucesso na minha tentativa de ser vegetariana ou, pior ainda, vegana. Sinto-me mal e incoerente com isso. Mas decidi não me cobrar tanto, por enquanto. Mas quando vou pra cozinha não tenho nenhuma vontade de fazer pratos não vegetarianos. Pelo menos isso! :-)

 Eu já tinha tentado fazer massa de panqueca vegana outras vezes, mas essa sem dúvida ficou muito boa e publicável!

Tudo começou porque resolvi fazer um leite de aveia para experimentar. Achei que ficou meio aguado e não curti para beber puro ou com chocolate em pó... talvez tenha errado a mão. Mas o fato é que o que sobrou virou uma deliciosa receita de panqueca!

Para o leite de aveia a receita que usei foi (da Revista dos Vegetarianos):
"Hidrate 1 copo de aveia de um dia para o outro. Bata no liquidificador com 4 copos de água e coe."

Para a panqueca usei aproximadamente 400 ml do leite, mas sem coar, aproveitando a aveia. Acrescentei 6 colheres de sopa cheias de farinha de trigo integral, 1/2 colher de sobremesa de sal, dois dentinhos de alho orgânico, 2 colheres de sopa de azeite, 1 colher de sobremesa de fermento químico. Como tentativa para substituir o ovo usei uma colher de farinha de linhaça misturada a um dedinho de água e esquentada no micro-ondas por 20 segundos. Parece que deu certo! :-)
Bati tudo no liquidificador e fritei as panquecas numa frigideira antiaderente com um fiozinho (inho mesmo!) de óleo em cada.

Desde criança eu AMO massa de panqueca! Só a massa mesmo! Mas para incrementar servi com azeite de manjericão que fiz apenas misturando o azeite com manjericão fresco picado. Claro que se deixar a mistura descansar por um tempo, tipo de um dia para o outro, o azeite fica mais saboroso. Mas eu não queria esperar!

No dia seguinte, a panqueca serviu de base para uma saladinha de alface, cenoura e palmito, regada com o azeite que sobrou e sal apenas. Booom!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Bolo de castanha-do-pará vegano
















Acho que todo mundo já entendeu que o desperdício nos programas de culinária me incomoda profundamente... Mas eu não digo apenas das pessoas tirarem cascas e sementes em excesso, ou não aproveitar talos e folhas... o que mais me incomoda é que a pessoa pega um ingrediente, coloca num potinho, joga na tábua, depois volta pra outro recipiente, depois põe na panela, depois no prato e cada vez que faz a transferência da comida deixa metade dela no pote anterior!!!! Qual é o problema de raspar o potinho? De deixar cair a última gota de molho ou de azeite?!?! Isso sem falar em toda a louça pra lavar depois!!! Imagino que quem faz isso não lave a louça depois... É por isso que uma das melhores aquisições que eu fiz foi um pão-duro!!! Pra quem não conhece, trata-se de uma espátula bem flexível e milagrosa que ajuda a você tirar TUDO de um lugar e passar pra outro! E custou 1 real!!! E é especialmente útil para bolos, massas de liquidificador e coisas parecidas...

A receita de bolo de castanha-do-pará eu adaptei da Revista dos Vegetarianos. Usei:

1 xícara e meia de farinha de trigo comum
1 xícara e meia de farinha de trigo integral
2 xícaras de açúcar (melhor se for demerara e orgânico)
1/2 xícara de óleo (usei de soja, mas pode ser de milho que é mais saudável)
2 xícaras de água
1 xícara e 1/4 de castanha-do-pará moída no liquidificador (1/4 é para cobrir o bolo depois)
1 colher de sobremesa rasa de fermento químico
1 colher de sobremesa rasa de bicarbonato de sódio

Em uma tigela, juntei as farinhas, o açúcar, a água e o óleo e misturei até ficar homogêneo. Depois, acrescentei 1 xícara da castanha, o fermento e o bicarbonato e incorporei à massa delicadamente. Assei em uma forma untada com óleo e farinha e em forno pré-aquecido por aproximadamente 50 minutos (até espetar um palito no meio do bolo e ele sair limpo).

Para cobrir o bolo, fiz uma espécie de calda com açúcar, canela e água (sem medidas definidas!). Fiz furinhos no bolo ainda quente (aproveitando o palito do teste de cozimento, hehe), joguei por cima a calda e o 1/4 de xícara de castanha moída reservado para esse fim.

Uma das coisas que têm me impressionado nesses bolos veganos é a facilidade para fazer: é só misturar tudo e pronto! Não precisa de batedeira, nem de liquidificador! E fazem sucesso, garanto! :-)

domingo, 5 de junho de 2011

Churrasquinho vegano
















Desde que "peguei" um mini grill dos pontos do cartão de crédito penso em fazer um espetinho vegano.. Enfim coloquei a ideia em prática! Ficou realmente muito gostoso e foi aprovado pelo carnívoro da casa! :-)

Para fazer seis espetinhos como esses usei:
1/2 cebola pequena orgânica
1/2 abobrinha pequena orgânica
1/2 xícara de proteína de soja tamanho grande
1 pedacinho de gengibre
Ervas frescas: manjericão, alecrim e orégano
Sal, pimenta do reino e azeite
6 palitos de churrasco

Cortei a cebola e a abobrinha em pedaços médios e o gengibre em fatias. Hidratei a proteína de soja por 5 minutos em água fervendo e escorri. Juntei tudo em uma bacia e temperei com as ervas, o sal, a pimenta e o azeite e deixei uns 15 minutos para pegar o sabor.

Em seguida, montei os espetinhos intercalando a cebola, a proteína de soja, a abobrinha e o gengibre. Confesso que essa parte não foi muito fácil, já que a abobrinha e o gengibre não queriam ser espetados! Acho que o melhor é dar uma aferventada neles antes para amolecer um pouco e facilitar o trabalho. Deixei no grill até dourar.

Ah! Os ingredientes que não se deixaram espetar viraram molho de macarrão com shoyo no dia seguinte.. 

Comemos com saladinha de alface e beterraba cozida, ambos orgânicos.
















 Uma boa ideia também para opção vegetariana em churrascos!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Salada apimentada de fava
















Nesse tempo de frio, não dá muita vontade de comer salada.. mas essa aí bem apimentadinha até ajuda a esquentar! :-)

Fiz assim:

Depois de escolher e lavar, deixei 2 xícaras de fava de molho de um dia para o outro. No dia seguinte, cozinhei as favas em panela de pressão por meia hora. Estava estreando minha primeira panela de pressão! :-) Eu não sabia ao certo o tempo de cozimento e acho que poderia ter deixado um pouco menos para que elas ficassem al dente. Escorri o caldo e deixei as favas em baixo da água fria por um tempo para cortar o cozimento. Acrescentei 3 cenouras orgânicas pequenas raladas.

Para temperar, usei molho de pimenta chipotle (tabasco), que tem um gostinho de fumaça muito bom! Também usei o mix de pimenta rosa e do reino branca e preta de sempre e ainda um temperinho de pimenta com limão que comprei pronto. A ideia é: coloque todo tipo de pimenta que tiver em casa! Acrescentei sal, azeite e orégano seco. Deixei na geladeira para esfriar antes de servir. Pronto! :-)

sábado, 14 de maio de 2011

Molho de tomate especial e dois pratos diferentes

















O grande espaço de tempo entre uma postagem e outra se deve ao fato de que minhas experiências culinárias não têm tido bons resultados... Mas.. finalmente consegui fazer algo que valesse a pena compartilhar! Uma coisa bem simples, fácil e rápida, mas muito mais gostosa e saudável do que usar molho de latinha ou de caixinha! :-)
Aliás, se tem uma coisa enlatada/encaixada que eu realmente não curto é molho de tomate... E o melhor: rendeu dois pratos diferentes: espaguete e polenta!

Para o molho usei:
1 fio de azeite
1 e 1/2 cebolas pequenas orgânicas picadas em pedaços grandes
vários dentinhos micro de alho orgânico inteiros (equivalente a 1 ou 2 do comum)
4 tomates orgânicos picados em pedaços grandes
1 cenoura média orgânica picada em pedaços grandes
sal, pimenta e manjericão

Cozinhei a cenoura por 3 minutinhos em água fervendo, apenas para dar uma amolecida. Em uma panela, esquentei o azeite (usei bem pouco mesmo) e coloquei a cebola. Deixei ela ficar bem fritinha, quase queimando, acrescentei o alho, deixei mais um pouco e coloquei os tomates, a cenoura e um pouquinho de água. Acrescentei o sal e a pimenta e deixei refogar por uns 5 minutos.

Na própria panela, bati tudo com o mixer. Voltei o molho ao fogo, corrigi o sal e acrescentei folhinhas de manjericão fresco (da minha jardineira! Se tem uma coisa que vale a pena plantar em casa é manjericão, pois é muito resistente e delicioso!). Deixei ferver por mais uns minutinhos, mexendo e tomando cuidado para não queimar e... pronto!

O truque da cenoura eu aprendi na Revista dos Vegetarianos. Serve para tirar a acidez do tomate. Segundo a reportagem, o açúcar, geralmente usado para esse fim, tem efeito contrário. E realmente funciona!

Para o espaguete, apenas cozinhei a massa em água fervendo com um fio de óleo e sal. Escorri e reguei com azeite extra virgem e o molho de tomate.

Acho que não demorei nem 20 minutos para fazer! Essa quantidade seria suficiente para duas pessoas, mas como eu estava sozinha, no dia seguinte preparei uma polenta enriquecida para utilizar o molho.

 

Para a polenta usei:

1 fio de azeite
1/2 cebola pequena orgânica picadinha
2 dentinhos de alho orgânico
1 xícara de fubá
1 colher de sobremesa de leite de soja em pó
2 colheres de sopa de aveia
sal e pimenta do reino (o mix de pimenta preta, branca e rosa)
3 xícaras de água

Primeiro fritei a cebola e o alho no azeite. Enquanto isso misturei o fubá, o leite de soja, a aveia, o sal e a pimenta em outro recipiente, fora do fogo. Coloquei a água na panela com o refogado de cebola e alho e acrescentei a mistura de "pós". A partir daí, não parei de mexer até que o fubá estivesse cozido (aproximadamente 15 minutos). ´Depois, foi só esquentar o molho de tomate e jogar por cima! (no prório prato).

Eu achava que eu comeria tudo, mas essa quantidade é bastante para uma pessoa. Inclusive a noite, fritei o que sobrou da polenta!

Uma outra dica que eu achei muito boa é não misturar as preparações (por exemplo, molho e macarrão ou molho e polenta). Pois assim, se sobra, fica mais fácil de reaproveitar para outras receitas!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Bolo de banana vegano
















Essa postagem é para me redimir de muitos e muitos dias não vegetarianos, muito menos veganos que tenho passado.. Nossa! Como é difícil as pessoas entenderem que você resolveu parar de comer carne.. a vontade também aperta, claro. Mas a parte social da coisa é que complica... enfim, não desisti, mas tenho feito muito mais concessões do que gostaria...

Para compensar, adaptei o bolo de banana delicioso da La Cucinetta para uma versão vegana. Deu super certo! :-)


Usei: 
-3 xícaras de farinha de trigo 
- 2 colheres de chá de fermento químico 
- 3/4 colher de chá de sal 
- 6 bananas nanicas bem maduras amassadas
- 1 e 1/2 xícaras de açúcar 
-1 1/3 xícaras de óleo vegetal 
-2 colheres de sopa de essência de baunilha
- 1 xícara de coco ralado
- 1 colher de sopa de canela em pó
-1/2 xícara de água
 
Fiz assim: 
Untei com óleo uma forma de bolo com furo no meio e liguei o forno para pré-aquecer. Numa tigela, misturei com um fouet a farinha, o fermento e o sal. Em outra, o óleo, açúcar e as bananas amassadas. Juntei as duas misturas delicadamente com uma colher até que todos os pontos de farinha tenham desaparecido. Acrescentei  a baunilha, o coco, a canela e a água e misturei até incorporar os ingredientes à massa. Coloquei a massa na forma e levei ao forno por 1h20min (é demora mesmo!), até que um palito inserido no centro do bolo saísse limpo. Deixei esfriar por uns 15 minutos e desinformei. Por cima, polvilhei açúcar e canela.


OBS: a receita original leva nozes e o único motivo que me fez não colocá-las foi sua ausência na minha despensa!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Salada australiana inventada
















Fizemos outro dia um jantar australiano na casa de amigos queridos. Minha tarefa: levar a salada!

Perguntei ao Sr. Google como seria uma típica salada australiana, mas nenhuma resposta me convenceu... então, resolvi inventar a partir dos ingredientes de algumas receitas que apareceram e do que encontrei no mercado:

Juntei várias folhas verdes: alface crespa e rúcula (picadas com as mãos) e alfaces frisée verde e roxa, que aliás, eu não conhecia... Por cima, coloquei folhas de hortelã e macadâmias grosseiramente picadas (descobri que são da mesma terra dos cangurus!).

Como praticamente todas as receitas que achei levavam maionese e eu tinha maionese em casa fiz o molho misturando-a com suco de um limão e pimentas do reino branca, preta e rosa moídas na hora (ainda não comprei meu moedor de pimentas, mas comprei um mix que já vem com moedor no potinho!)

Se o povo da Austrália iria gostar eu não sei, mas a gente gostou, comeu e se divertiu bastante! ;-)

Ah! E nesse encontro tive uma super aula de como fazer pão australiano! Assim que fizer, coloco aqui!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Doce de carambola (do vizinho) com pimenta


Esse é o primeiro doce do blog e não é por acaso. Eu realmente não sou muito fã de doces, não que eu não goste, mas troco sempre a sobremesa por repetir o almoço! ;-)

Mas.. outro dia estávamos passeando com a Rita pelo bairro e me deparei com uma árvore enorme carregada de carambolas! Não resisti e levei algumas para casa. Elas ainda estavam verdes e eu fiquei esperando amadurecerem. Mas quando elas começaram a querer estragar eu experimentei e ainda estavam muuuito azedas. Aí resolvi tentar fazer um doce:

Cortei as três carambolas roubadas em fatias. Não retirei as sementes por preguiça, mas depois achei que deveria ter retirado. Em uma panelinha antiaderente coloquei meia xícara de açúcar e um pouco de água. Levei ao fogo até parecer uma calda. Acrescentei 3 estrelinhas de anis estralado, uma canela em pau e as estrelinhas de carambola. No final, para dar um toque, resolvi arriscar e colocar um pedacinho de uma pimentinha que tenho plantada no meu canteiro de caixa de feira. Coloquei só a pontinha.. desliguei o fogo e comi! O que sobrou, guardei na geladeira.. gelado é melhor do que quente.

E não é que ficou super interessante! O gosto apimentado aparece só no final, surpreendente e muito gostoso!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Os meus tomatinhos...

Olhem só que lindo os meus tomatinhos! Plantei as sementes, vi o tomateiro crescer, florescer, os tomates micros e verdes crescerem e ficarem vermelhos! Coisas simples e lindas da vida!


Falando em coisas lindas, olhem só também o cabeçalho novo do blog! Agora ele é personalizado, chique, né? Minha mãe que fez a imagem pra mim, sob encomenda! Obrigada, Mamys! :-)

E falando em coisas da vida, a minha mudou um pouco nesse último fim de semana. É que eu assisti ao filme "Terráqueos". Um filme muito forte que mostra os maus tratos dos animais em diferentes situações e, especialmente, critica o sistema de produção de carne no mundo todo.

Eu acho que todo mundo deveria assistir a algum documentário desse tipo. Não para se tornarem vegetarianos,apenas para parar e pensar um pouco sobre o assunto. Para mim, é impossível ver um filme desses e não pensar em mudar a minha vida...

Ser vegetariana é uma coisa difícil pra mim porque eu gosto muito de comer carne. Fora a dificuldade em evitar os derivados de leite, que estão por toda parte! Mas definitivamente O MEU PRAZER EM COMER NÃO COMPENSA O SOFRIMENTO DOS ANIMAIS. E toda vez que eu penso nas dificuldades que terei para encarar essa mudança eu me lembro dessa frase e todas as dificuldades parecem pequenas.

Não, não serei radical, não, não farei campanha pelo vegetarianismo. Pelo menos por enquanto. Isso é uma coisa de mim pra mim mesma! :P Uma coisa que está fazendo eu me sentir muito melhor, mais coerente com as coisas que eu penso e que eu sinto. Pode ser que eu mude de idéia, mas sinceramente, não gostaria que isso acontecesse..

Então, muito provavelmente as próximas receitas desse blog serão veganas! E sabem, eu estou super ansiosa para provar os novos sabores que me esperam!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Jantar com amigos: antepastos e risoto de cogumelos

Melhor do que fazer coisinhas gostosas na cozinha é ter boa companhia pra comer depois! O menu era risoto de cogumelos, mas como risoto deve ser servido logo após ficar pronto, fiz dois antepastos para enganar a fome quando os convidados chegassem. No fim, acabamos comendo tudo junto ao mesmo tempo regado a boas risadas, ótima conversa e seguido de rodada de poker! :-)
















O antepasto de abobrinha com hortelã eu fiz assim:

Cortei uma abobrinha em rodelas as mais finas que consegui. Fiz o mesmo com um tomate e uma cebola. Amassei também uns dentinhos de alho orgânico, deixando a casca. Espalhei tudo em uma assadeira e reguei com azeite, um pouquinho de vinagre, sal e hortelã fresca picada. Levei ao forno por uns 40 minutos. Deixei para colocar mais azeite depois de retirar do forno, porque assim a gordura fica mais saudável.


Para o antepasto de pimentinha com cebola roxa:

usei uma pimentinha que comprei na feirinha de orgânicos. Eu nunca tinha visto igual: verde clarinha como aquela pimenta balão comum do supermercado, mas com formato de pimenta clássica, compridinha. Imagino que fique bom igual fazendo com pimentão ou com a pimenta balão do supermercado. Tirei a semente da pimentinha e cortei também em rodelas o mais finas possível. Fiz o mesmo com uma cebola roxa pequena. Coloquei uma quantidade generosa de azeite em uma panela, fritei a cebola e depois a pimenta. Temperei com sal e pimenta do reino.

Para acompanhar fiz torradinhas de pão de aveia caseiro, também da feirinha.


Para o risoto eu usei uma mistura de cogumelos secos deliciosos, presente da minha Tia, de Nova Iorque para a minha cozinha (que chique!). Tem 7 tipos diferentes, vários que eu nunca tinha visto! Deixei todos eles de molho em água quente por uns 15 minutos e piquei alguns que estavam em pedaços maiores. Fritei uma cebola na manteiga, acrescentei o arroz arbóreo e os cogumelos. Dissolvi dois pacotinhos de caldo de legumes em uns 2 litros de água (infelizmente não consegui fazer mais caldo de legumes caseiro..). Fui acrescentando o caldo ao arroz, aos poucos, mexendo sempre até que o arroz ficasse al dente. No final, misturei uma caixinha de creme de leite.


mnham mnham!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Petisco de tomatinhos: bonitinho, chicozinho, com pele e com semente!

Em minha onda de aproveitamento, resolvi fazer alguma coisa com tomate, com pele e com semente... Embora o recheio tenha ficado um pouco mole demais, ficou muito gostoso e foi aprovado pelo controle de qualidade aqui de casa! :-)

Eu fiz assim:

Depois de lavar e cortar os tomates cereja orgânicos ao meio, retirei a polpa e a semente de cada um com uma colher de café e reservei em um potinho. À polpa e semente acrescentei uma colher cheia de coalhada seca feita em casa, azeite, um pouquinho de sal e alguma erva fresca da minha jardineira que não me lembro: ou manjericão ou orégano! Recheei cada tomatinho com essa mistura usando a mesma colher de café e coloquei uma uva passa sobre cada um. Simples, fácil, chique, saudável e sustentável! ;-)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Arroz integral com abobrinha vegano



Combinei com o meu irmão, vegetariano, quase vegano, de fazer pelo menos uma refeição vegana por semana. Não comer carne é fácil perto de não comer carne, leite, ovos, mel.... beem difícil. Atualmente eu penso que eles são um pouco radicais. Mas também eu penso que várias coisas que são radicais hoje podem não ser daqui um tempo. Eu concordo com toda a crítica em relação aos maus tratos dos animais, principalmente em relação ao sistema de produção. Porém, não acho que os seres humanos não deveriam se alimentar de outros animais. Acho que deveríamos é inventar novas formas de produzir esses alimentos, causando o menor sofrimento possível.

(Para quem quiser saber mais sobre o veganismo aqui tem um vídeo bem bonitinho sobre o assunto, o filme Vegana, produzido pelo Instituto Nina Rosa).

De qualquer forma, se eu fizer pelo menos uma refeição vegana por semana já estou contribuindo com alguma coisa. Além disso, não usar nada de origem animal obriga você a ter idéias novas e fazer comidinhas diferentes e gostosas! A receita que fiz essa semana foi para aproveitar o recheio da receita passada (eu fiz o dobro do que escrevi, metade usei lá e a outra metade aqui, no dia seguinte hehe..).

Fiz assim:

Misturei em uma tigela: meia abobrinha ralada, um quarto de cebola e meio tomate picadinhos. Juntei um punhado de uvas passas e temperei com gersal (sal + gergelim) e mais um pouco de sal.

Refoguei essa mistura em um fio de óleo de milho, acrescentei duas xícaras de arroz integral e deixei fritar um pouco (minha mãe disse que a mãe dela dizia: o arroz quanto mais fritar, melhor fica. Então eu sigo esse mandamento, porque vó e mãe entendem de cozinha!).

Acrescentei água até passar mais ou menos dois dedos do arroz. Coloquei mais um pouco de sal, mexi e deixei cozinhando por meia hora. Sei que todo mundo diz que precisa usar água quente pra fazer arroz, mas eu nunca usei e sempre deu certo. Além disso, coloco a água no olhômetro e vou experimentando pra ver quando está bom. Quando a água seca eu coloco mais um pouco. O que eu sigo à risca é não mexer durante o cozimento. Se precisar de mais sal, dissolvo antes num copo com um pouco de água e jogo por cima do arroz cozinhando..

No prato, polvilhei o arroz com gersal e servi com salada de alface e um tomatinho cereja. Muito bom! :-)

domingo, 23 de janeiro de 2011

Torta-suflê de milho com recheio de abobrinha

Uma das coisas que mais me incomoda em receitas é a palavra "despreze". Tipo, "descasque a berinjela e despreze a casca" ou "retire a semente do tomate e despreze". Toda vez eu fico pensando: que mal há na semente e na pele do tomate?!?! Talvez algum gourmet possa me explicar... mas como eu sou apenas uma reles mortal, me dou ao "luxo" de usar meus tomates inteiros, de não descascar a berinjela etc etc etc...

Quando a gente joga uma coisa fora não está jogando apenas a coisa, mas toda a energia que foi gasta para produzi-la, a terra que foi desmatada para a coisa ser plantada, os adubos, os (infelizmente) agrotóxicos que foram usados, todos os impactos disso, o transporte do produtor ao distribuidor, do distribuidor ao supermercado, do supermercado até a nossa casa, a água que usamos pra lavar, o trabalho que tivemos para fazer (caso estejamos jogando fora uma comida pronta). Enfim, parece papo de eco-chato, mas são fatos!

Tudo isso para dizer que eu resolvi fazer uma sopa cremosa de milho, receita da La Cucinetta, que, aliás, se preocupa com isso também! Mas... na receita manda bater o milho, alho, azeite no liquidificador, coar e jogar o que ficou na peneira fora. Eu até ia fazer isso, porque com a minha mania de aproveitar tudo acabei estragando algumas receitas, mas na hora eu não me conformei de jogar aquilo tudo fora. Resolvi guardar num pote e congelar.

E usei para fazer essa receita, que era pra ser uma torta, mas que ficou tão cremosa como um suflê:

Para o recheio usei meia abobrinha ralada, um quarto de cebola e meio tomate picadinhos. Juntei um punhado de uvas passas e temperei com gersal (sal + gergelim) e mais um pouco de sal.
 
Para a massa, bati no liquidificador aproximadamente uma xícara e meia da sobra da sopa de milho (que bem poderia ser o milho inteiro, pra quem não pretende fazer a sopa), uma xícara e meia de farinha de trigo branca, um ovo caipira grande, uma xícara de café de azeite, aproximadamente uma xícara de soro de leite (sobra da coalhada de sempre, mas que também pode ser substituído pelo próprio leite) e duas colheres de sobremesa de fermento químico - esse é o tamanho da colher que entra no potinho!!! Na massa eu não coloquei sal, mas achei que faltou.


Por fim, untei a forma com azeite, despejei uma parte da massa, o recheio e o resto da massa por cima, salpiquei com gergelim preto, que apesar de eu usar em tudo não acaba nunca! Assei em forno médio, pré-aquecido, por aproximadamente 40 minutos. E não deu pra sentir nenhuma casquinha de milho! ;-)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Prato de ano novo: risoto de camarão

Bem, esse prato não é econômico, nem sustentável e também não é a coisa mais saudável do mundo... MAS.... também acho que datas especiais merecem comidas especiais! Antes de preparar, eu procurei algumas receitas, mas... decidi fazer a minha, que foi assim:




400 gramas de camarão limpo - sem casca e sem tripa (precisa dar uma última limpadinha, mas é muito prático!)
Um limão
Sal
Dois dentes de alho picadinhos
Duas colheres de manteiga sem sal
Um pouco de azeite
Meia cebola grande beeeem picadinha
Um tomate bem picadinho
Aproximadamente 300 gramas de arroz para risoto (isso deu muito risoto! Umas 8 porções de gente gulosa!..)
O resto de champagne do dia anterior (mais ou menos 1/2 copo, pode ser vinho branco, claro!)
Um tabletinho de caldo de legumes + um saquinho de tempero para arroz dissolvido em aproximadamente dois litros de água
Duas colheres de creme de leite
Cebolinha para decorar


Primeiro eu deixei o camarão no tempero de limão, alho picadinho e sal por mais ou menos uma hora. Como eu comprei o camarão limpo, não tinha como fazer o caldo de camarão com as cascas e cabeças, então a solução foi: refoguei o camarão na manteiga e um pouco de azeite por três minutos (sim, é muito rápido, senão o camarão fica duro!). Quando coloquei o camarão na panela pra refogar acrescentei todo o caldinho que ele soltou na marinada. Depois, retirei apenas o camarão da panela e acrescentei o líquido restante em outra panela em que já havia dissolvido o tablete de caldo de legumes e o saquinho de tempero pronto para arroz. Esse foi então o caldo que usei para cozinhar o risoto. 

Ainda na mesma panela do camarão, acrescentei mais uma colher de manteiga e um pouquinho de azeite, fritei a cebola e depois juntei o tomate picado. Acrescentei o arroz, e em seguida o champagne. Depois da bebida reduzida, fui acrescentando o caldo aos poucos. A partir dessa fase não se pode mais parar de mexer pois senão o arroz gruda no fundo da panela. Quando o arroz absorve todo o caldo é hora de colocar mais. Assim foi, até o arroz ficar al dente, o que coincidiu com o término do caldo. No final, misturei os camarões cozidos e duas colheres de creme de leite. Por cima, joguei a cebolinha picada.


HUM.... FELIZ ANO NOVO! :-)